Ramo de Vassouras
O Ramo de Vassouras é uma das duas linhas de descendência direta da Família Imperial Brasileira, que se originou após a renúncia ao trono brasileiro por parte de Pedro de Alcântara, Príncipe do Grão-Pará. A divisão ocorreu devido a disputas dinásticas internas e diferentes visões sobre quem deveria ser o herdeiro legítimo do trono.
Após a morte do Conde d'Eu, marido de Dona Isabel, em 1922, seus filhos Dom Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança e Dom Luís de Orléans e Bragança tiveram uma divergência sobre a sucessão. Dom Pedro de Alcântara decidiu se casar morganaticamente (um casamento com uma pessoa de status social inferior) com a condessa Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz, renunciando, assim, a seus direitos ao trono brasileiro e aos direitos de seus descendentes. Essa renúncia fez com que o ramo de sua família fosse conhecido como o Ramo de Petrópolis.
Com a renúncia de Dom Pedro de Alcântara, a chefia da Casa Imperial passou para seu irmão mais novo, Dom Luís de Orléans e Bragança. Seus descendentes formaram o Ramo de Vassouras, assim chamado porque a família possuía propriedades na cidade de Vassouras, no estado do Rio de Janeiro. Os membros do Ramo de Vassouras são atualmente os principais representantes da Casa Imperial do Brasil, mantendo o título de "Príncipes de Orléans e Bragança" e defendendo a causa monarquista no Brasil. Este ramo é reconhecido por muitos monarquistas brasileiros como o legítimo herdeiro da extinta monarquia brasileira.
Os membros mais conhecidos do Ramo de Vassouras incluem Dom Luiz de Orléans e Bragança (falecido em 2022), Dom Bertrand de Orléans e Bragança (atual chefe do ramo) e Dom Antonio de Orléans e Bragança (Príncipe Imperial do Brasil e irmão de Dom Bertrand).