Antônio Gastão do Brasil
Antônio | |
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Príncipe do Brasil Príncipe de Orléans e Bragança | |
Nascimento | 9 de agosto de 1881 |
Paris, França | |
Morte | 29 de novembro de 1918 (37 anos) |
Edmonton, Reino Unido | |
Sepultado em | Capela Real, Dreux, França |
Nome completo | |
Antônio Gastão Filipe Francisco de Assis Maria Miguel Gabriel Rafael Gonzaga | |
Casa | Orléans e Bragança |
Pai | Gastão de Orléans, Conde d'Eu |
Mãe | Isabel, Princesa Imperial do Brasil |
Religião | Catolicismo |
Brasão |
Capitão Antônio Gastão do Brasil (Antônio Gastão Filipe Francisco de Assis Maria Miguel Gabriel Rafael Gonzaga; 9 de agosto de 1881 - 29 de novembro de 1918) foi um príncipe brasileiro que serviu nas forças do Império Britânico durante a Primeira Guerra Mundial. Ele era filho de Isabel I do Brasil e de Gastão de Orléans, Conde d'Eu.
Nascimento[editar | editar código-fonte]
Antônio nasceu em Paris, terceiro e último filho de Isabel, Princesa Imperial do Brasil, e seu marido Gastão de Orléans, Conde d'Eu. Seu pai era neto do último rei da França, Luís Filipe I, e sua mãe era a filha mais velha e herdeira do imperador Pedro II do Brasil. Foi batizado em 27 de agosto de 1881. Seu nome completo era Antônio Gastão Luiz Filipe Francisco de Assis Maria Miguel Rafael Gabriel Gonzaga; sua família o chamava carinhosamente de "Totó".
Exílio[editar | editar código-fonte]
Depois que seu avô foi deposto em um golpe militar no Brasil, ele e sua família foram enviados para o exílio na Europa. Quando criança, ele sofria de bronquite crônica. Ele foi educado em Paris e na Academia Militar Theresiana em Wiener Neustadt, na Áustria. Após a formatura, ele foi tenente hussardo do Exército Austro-Húngaro entre 1908 e 1914.
Carreira militar[editar | editar código-fonte]
Quando estourou a Primeira Guerra Mundial, Antônio foi impedido de ingressar nas forças armadas francesas por uma lei que proibia membros da deposta família real francesa de servir nas forças armadas. Em vez disso, ele foi comissionado como tenente no Royal Canadian Dragoons, onde serviu junto ao Royal Flying Corps como oficial de inteligência. Ele foi promovido a capitão em 1916, e recebeu a Cruz Militar em 1917. Ele foi ajudante de campo do comandante da Brigada de Cavalaria Canadense, Brigadeiro-General Seely, de fevereiro de 1917 até maio de 1918, e então foi destacado para o serviço no Ministério da Guerra em julho.
Morte[editar | editar código-fonte]
Antônio morreu em decorrência dos ferimentos sofridos em um acidente aéreo em Edmonton, Londres, logo após o fim da guerra. Seus restos mortais foram depositados na Capela Real de Dreux, na França.